A adoração de ídolos e imagens, ensinados pela Igreja de Roma foi um costume herdado da religião pagã. Todas essas práticas foram e são proibidas por Deus na Sua Santa Lei (Êxodo 20), e não foram praticados na igreja cristã primitiva, no período de Éfeso (31 a 100) e Esmirna (100 a 313). Tudo isso começou no período da exaltação do cristianismo no período de Pérgamo e foi consolidado no período de Tiatira na supremacia papal.
Muitas cerimônias puramente pagãs em sua origem foram perpetuadas sob o manto da Igreja Romana. O sumo sacerdote da religião pagã era chamado Pontífice Máximo, e ele reivindicava o poder espiritual e temporal sobre todos os homens. O papa assumiu esse título, e fez a mesma reivindicação, inclusive foi vestido com a mesma indumentária.
Os pagãos vestiam escápulas, medalhas, e imagens para proteção pessoal. Os romanistas vestem essas mesmas coisas pelas mesmas razões.
Os pagãos, através de um processo oficial chamado deificação, elevavam os homens, após a morte, a uma posição deificada e de acordo com a tradição pagã eram conferidas a eles honras especiais e adoração. Os papas, através de um processo chamado canonização, exaltam homens e mulheres após a morte à posição de santos e então oferecem aos santos orações e adoração.
O papa pretende ser o vigário de Cristo na terra e suprema cabeça da igreja, como no caso do Papa Inocêncio, que se denominou o único diante de quem todos os joelhos, todas as coisas no céu e todas as coisas na terra, e debaixo da terra têm que se dobrar. Ele reivindica o poder sobre as almas de todos os homens na terra e mesmo sobre aqueles que já deixaram a terra.
Se tal arrogância não for uma blasfêmia contra Deus e Sua igreja, então eu me sinto totalmente incapaz de imaginar que tipo de coisas cumpriria a profecia de Apocalipse 13:5. “E foi-lhe dada uma boca para proferir grandes coisas e blasfêmias”.
Jezabel, que se diz profetiza, ensinou a igreja a se prostituir com a idolatria. A Igreja de Roma ensina que:
(1) O papa é o mediador;
(2) Que se pode confiar nas próprias obras para expiação do pecado;
(3) Longas peregrinações;
(4) Atos penitência;
(5) Adoração de relíquias;
(6) Construção de igrejas, de relicários e de altares;
(7) Pagamentos de grandes somas à igreja;
(8) Generalizou-se a adoração de imagens;
(9) Acedem-se velas perante imagens e orações são feitas às imagens;
(10) O erro da imortalidade natural do homem e consciência na morte;
(11) Adoração da Virgem Maria;
(12) A heresia do tormento eterno;
(13) Doutrina das indulgências;
(14) Santificação do domingo;
(15) A implantação do idolátrico sacrifício da Missa.
A maioria do protestantismo pode se julgar bem separado e distante do papado, mas, se analisarem, perceberão que estão mantendo e defendendo com unhas e dentes as doutrinas que tiveram origem não na Palavra de Deus, e sim na tradição católica. Citamos alguns exemplos: a imortalidade da alma, a santificação do domingo, o natal no dia 25 de dezembro, a páscoa com seus ovos e coelhinhos, a autoridade da igreja acima da autoridade da Bíblia, o clero como sendo uma classe superior à dos leigos, o batismo por aspersão, a tendência de buscar no Estado o apoio para impor a religião e outros.
Em toda a história não há outro caráter que represente tão cabalmente o sistema papal, seu caráter, obras e culto, como a impura mulher de Acabe, Jezabel.
O papado, acima de tudo, tem-se caracterizado por suas relações com os reis e potestades da terra, fazendo o que lhes agrada para conservá-los sob sua direção e ensinar o povo de Deus a submeter-se e aceitar as formalidades mundanas como meios de se obter a vitória cristã. Jezabel foi uma perseguidora e matadora dos profetas e das testemunhas de Deus.
E o que mais distingue o papado é a severidade mostrada contra aqueles que se levantaram contra suas ímpias pretensões. O que mais distingue o papado são as torturas públicas e secretas, e matança dos santos que queriam seguir a Bíblia.
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