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quinta-feira, 22 de novembro de 2018

A CRIAÇÃO DO UNIVERSO E DE TODOS OS OUTROS SERES

Todos nós sabemos que o mundo nem sempre existiu, mas que houve época, 
há milhares e milhares de anos, em que começou a existir, porque somente Deus não 
teve princípio e nunca terá fim, pois é eterno. Mas, certamente, ainda ignoraríamos de 
que modo o mundo começou a existir, se não houvesse revelado Deus, pela boca de 
Moisés, o grande legislador. 
“No princípio, Deus criou o céu e a terra” (criou, isto é, tirou do nada, servindo-
se apenas de Sua Palavra, da Sua Vontade). Com esta afirmação, que é a base da 
nossa fé, na bíblia Moisés inicia a sua maravilhosa narrativa da Criação no “Gênesis”, 
o primeiro dos livros sagrados que compõem a Bíblia. E, para povoar o céu. Deus cri-
ou os Anjos, espíritos puros imortais, dotados de grande beleza e sabedoria, entre os 
quais distinguia Lúcifer: o mais belo e o mais sábio. Mas,  justamente por  isso, ele se 
tornou tão soberbo a ponto de julgar-se igual a Deus. 
“Eu instalarei meu trono nos astros de Deus e serei semelhante a Ele”, brada-
va, orgulhosamente. 
“Quem mais poderá ser igual a Deus?” Contrapunham o Arcanjo Miguel (Jesus) 
e os Anjos, que permaneceram fiéis a Deus. E Deus interveio, nesta primeira Luta en-
tre o Bem e o Mal, punindo a rebelião de Lúcifer e de seus sequazes, ao precipit-a-los 
no  Inferno e privá-los de Sua Gloriosa visão. Lúcifer  tornou-se então, Satã, o espírito 
do Mal dos diabos foram chamados de seus adeptos. 
Depois, Deus  criou  a  luz,  a  que  chamou  dia,  separando-o  das  trevas,  a  que 
chamou noite; criou o ar que circunda a  terra; separou as águas dos mares, da terra, 
que logo recobriu de tenras ervas e de árvores gigantescas, criou o sol, que durante o 
dia  ilumina e aquece a  terra; criou a  lua, que durante a noite a  inunda a claridade e 
todas as demais numerosas estrelas, que estão no céu, atribuindo a cada qual a pró-
pria  órbita,  naquela maravilhosa  ordem  que  somente Deus  poderia  fazer.  Isto  feito, 
povoou as águas com peixes de todas formas e grandeza, o ar com pássaros de todas 
as espécies e cores, e, a terra de animais. 
Finalmente, Deus quis criar o homem: com um pouco de barro,  formou-lhe o 
corpo;  depois  lançou  sobre  ele  o  sopro  da  vida  e  chamou  de Adão,  que  quer  dizer 
“homem  feito de  terra”. Em seguida, para que o homem não se sentisse só,  criou a 
mulher, a quem Adão chamou de Eva, isto é, “mãe de todos os seres”. 
Tudo isso Deus fez em seis dias – ou épocas como querem muitos – e no sé-
timo dia descansou, ou seja, deixou de criar – estabelecendo, com isso a obrigação de 
repouso festivo. 
Adão e Eva, uma vez criados, foram postos Deus, num jardim, chamado de “É-
den” (que significa “lugar de delícias”) ou Paraíso, onde transcorriam seus dias, felizes, 
pois não estavam sujeitos à dor, nem à morte, eram senhores de todas as coisas que 
recebiam homenagem de todos os animais. 

Somente uma coisa Deus lhe pedirá: que não provassem o fruto da árvore do 
Bem e do Mal, que estava no centro do Paraíso Terrestre, e prevenira: “No dia em que 
comerem dele, morrerão.” Porque, caso provassem do fruto demonstrariam que recu-
savam ter Deus como seu guia. 
Mas Satã,  pleno  de  ódio  e  inveja  pelo  estado de  felicidade que  coubera  aos 
nossos pais,  transformou-se numa serpente, ocultou-se entre as  folhagens da árvore 
e, quando Eva passou por ali, apanhou o mais belo fruto e estendeu-lhe dizendo: “Se 
vocês comerem deste fruto, não morrerão, e se tornarão semelhante a Deus.” 
A princípio, Eva,  recordando-se do aviso divino, recusou, mas acabou deixan-
do-se  convencer  pelas palavras  da Serpente;  apanhou  o  fruto,  comeu-lhe metade e 
correu a levar a outra metade a Adão. 
Isto  logo os  tornou conscientes da grave desobediência e do ato de soberbia 
cometido, pelo que temendo a ira divina, correram a esconder-se 
Mas, imediatamente, se fez ouvir a voz de Deus: 
- Adão, onde esta você? Por que comeste o fruto da árvores proibiu
E Adão tentou desculpar-se: 
- A mulher que tu me deste como companheira ofereceu-me o fruto
Então Deus perguntou a Eva: 
- Que é isto que fizeste? 
E Eva, entre lágrimas, respondeu: 
- A Serpente enganou-me, e eu comi... 
Depois aguardaram, trêmulos de terror e remorso, a pena pela grave falta pra-
ticada. E Deus dirigiu-se em primeiro  lugar à Serpente, amaldiçoando-a e condenan-
do-a arrastar-se para sempre sobre o próprio ventre. Em seguida, puniu Adão e Eva,
expulsando-os do Paraíso Terrestre, a cuja guarda colocou um Anjo, de espada flame-
jante, para que nunca mais os seres humanos ali pusessem os pés, e sentenciou-os a
trabalhar  a  terra,  com  bastante  fadiga  e  suor  do  seu  rosto,  para  dela  retirarem  sua
subsistência. Finalmente, tornou-os sensíveis à dor, às moléstias e à morte. 

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