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sábado, 26 de fevereiro de 2011
A CRIAÇÃO DO UNIVERSO E DE TODOS OS OUTROS SERES
Todos nós sabemos que o mundo nem sempre existiu, mas que houve época, há milhares e milhares de anos, em que começou a existir, porque somente Deus não teve princípio e nunca terá fim, pois é eterno. Mas, certamente, ainda ignoraríamos de que modo o mundo começou a existir, se não houvesse revelado Deus, pela boca de Móises, o grande legislador.
“No princípio, Deus criou o céu e a terra” (criou, isto é, tirou do nada, servindo-se apenas de Sua Palavra, da Sua Vontade). Com esta afirmação, que é a base da nossa fé, na bíblia Moisés inicia a sua maravilhosa narrativa da Criação no “Gênesis”, o primeiro dos livros sagrados que compõem a Bíblia. E, para povoar o céu. Deus criou os Anjos, espíritos puros imortais, dotados de grande beleza e sabedoria, entre os quais distinguia Lúcifer: o mais belo e o mais sábio. Mas, justamente por isso, ele se tornou tão soberbo a ponto de julgar-se igual a Deus.
“Eu instalerei meu trono nos astros de Deus e serei semelhante a Ele”, bradava, orgulhosamente.
“Quem mais poderá ser igual a Deus?” Contrapunham o Aracanjo Miguel (Jesus) e os Anjos, que permaneceram fiéis a Deus. E Deus interveio, nesta primeira Luta entre o Bem e o Mal, punindo a rebelião de Lúcifer e de seus sequazes, ao precipit-a-los no Inferno e priva-los de Sua Gloriosa visão. Lúcifer tornou-se então, Satã, o espírito do Mal dos diabos foram chamados de seus adeptos.
Depois, Deus criou a luz, a que chamou dia, separando-o das trevas, a que chamou noite; criou o ar que circunda a terra; separou as águas dos mares, da terra, que logo recobriu de tenras ervas e de árvores gigantescas, criou o sol, que durante o dia ilumina e aquece a terra; criou a lua, que durante a noite a inunda a claridade e todas as demais numerosas estrelas, que estão no céu, atribuindo a cada qual a própria órbita, naquela maravilhosa ordem que somente Deus poderia fazer. Isto feito, povoou as águas com peixes de todas formas e grandeza, o ar com pássaros de todas as espécies e cores, e, a terra de animais.
Finalmente, Deus quis criar o homem: com um pouco de barro, formou-lhe o corpo; depois lançou sobre ele o sopro da vida e chamou de Adão, que quer dizer “homem feito de terra”. Em seguida, para que o homem não se sentisse só, criou a mulher, a quem Adão chamou de Eva, isto é, “mãe de todos os seres”.
Tudo isso Deus fez em seis dias – ou épocas como querem muitos – e no sétimo dia descansou, ou seja, deixou de criar – estabelecendo, com isso a obrigação de repouso festivo.
Adão e Eva, uma vez criados, foram postos Deus, num jardim, chamado de “Éden” (que significa “lugar de delícias”) ou Paraíso, onde transcorriam seus dias, felizes, pois não estavam sujeitos à dor, nem à morte, eram senhores de todas as coisas que recebiam homenagem de todos os animais.
Somente uma coisa Deus lhe pedirá: que não provassem o fruto da árvore do Bem e do Mal, que estava no centro do Paraíso Terrestre, e prevenira: “No dia em que comerem dele, morrerão.” Porque, caso provassem do fruto demonstrariam que recusavam ter Deus como seu guia.
Mas Satã, pleno de ódio e inveja pelo estado de felicidade que coubera aos nossos pais, transformou-se numa serpente, ocultou-se entre as folhagens da árvore e, quando Eva passou por ali, apanhou o mais belo fruto e estendeu-lhe dizendo: “Se vocês comerem deste fruto, não morrerão, e se tornarão semelhante a Deus.”
A princípio, Eva, recordando-se do aviso divino, recusou, mas acabou deixando-se convencer pelas palavras da Serpente; apanhou o fruto, comeu-lhe metade e correu a levar a outra metade a Adão.
Isto logo os tornou conscientes da grave desobediência e do ato de soberbia cometido, pelo que temendo a ira divina, correram a esconder-se
Mas, imediatamente, se fez ouvir a voz de Deus:
- Adão, onde esta você? Por que comeste o fruto da árvores proibida?
E Adão tentou desculpar-se:
- A mulher que tu me deste como companheira ofereceu-me o fruto e eu comi.
Então Deus perguntou a Eva:
- Que é isto que fizeste?
E Eva, entre lágrimas, respondeu:
- A Serpente enganou-me, e eu comi...
Depois aguardaram, trêmulos de terror e remorso, a pena pela grave falta praticada. E Deus dirigiu-se em primeiro lugar à Serpente, amaldiçoando-a e condenando-a arrastar-se para sempre sobre o próprio ventre. Em seguida, puniu Adão e Eva, expulsando-os do Paraíso Terrestre, a cuja guarda colocou um Anjo, de espada flamejante, para que nunca mais os seres humanos ali pusessem os pés, e sentenciou-os a trabalhar a terra, com bastante fadiga e suor do seu rosto, para dela retirarem sua subsistência. Finalmente, tornou-os sensíveis à dor, às moléstias e à morte.
sábado, 12 de fevereiro de 2011
QUEM FOI ELLEN WHITE?
Ellen G. Harmon nasceu em Gorham, Maine, dia 26 de novembro de 1827 na família de Roberto e Eunice Harmon. Ela, junto com sua irmã gêmea Elizabeth, eram as mais jovens de um grupo de oito irmãos. Logo no começo de sua adolescência, Ellen e a sua família aceitaram as interpretações bíblicas de um fazendeiro que se tornou pregador Batista: Guillerme Miller. Junto com Miller e outros 50.000 adventistas, sofreu uma amarga decepção quando Cristo não regressou no dia 22 de outubro de 1844, a data que indica o fim da profecia dos 2.300 dias de Daniel capítulo 8. Em dezembro de 1844, Deus dá a Ellen sua primeira de quase 2.000 visões e sonhos. Em agosto, 1846, casou-se com Tiago White, um ministro adventista de 25 anos com quem compartilhou a convicção de que Deus a tinha chamado para que fizesse a obra de uma profetisa. Pouco depois de se casarem, Tiago e Ellen começaram a guardar o sábado como sétimo dia, conforme o quarto mandamento de Êxodo capítulo 20. Mãe de quatro rapazes, Ellen experimentou a dor de perder por meio da morte a dois de seus filhos. Herbert morreu poucas semanas depois de nascer e Henry morreu aos 16 anos. Seus outros dois filhos, Edson e William, chegaram a ser ministros adventistas. Ellen White foi uma escritora promissora. Começando em 1851, quando publicou seu primeiro livro, estende-se num volume de artigos, livros e folhetos. Entre eles alguns são puramente devocionais, enquanto outros são seleções de muitas de suas cartas pessoais com conselhos escritos na decorrência dos anos. Outros são históricos e delineiam a contínua batalha entre Cristo e Satanás pelo controle dos indivíduos e das nações. Também publicou livros sobre educação, saúde e outros temas de especial importância para a igreja. Depois de sua morte publicaram cerca de 50 compilações, na sua maioria materiais que não se tinham publicado com anterioridade. É autora de vários milhares de artigos que foram publicados, com o decorrer dos anos, nas revistas "Review and Herald", "Signs of the Times", e outros jornais Adventistas do Sétimo Dia da época. Não obstante sua timidez, Ellen White se converteu eventualmente num oradora pública muito popular. Isso não só nos Estados Unidos, senão também na Europa e Austrália. Demandava-se sua presença não só em reuniões adventistas, senão também em audiências não-adventistas, onde apreciavam muito seus temas sobre temperança. Durante o ano de 1876 ela falou a uma multidão estimada em 20.000 pessoas, sua maior audiência, em Groveland, Massachusetts, por mais de uma hora e sem a ajuda de um microfone. Em sua visão de 6 de junho de 1863, Ellen White recebeu instrução sobre questões relacionadas à saúde, como o uso de drogas, fumo, café, chá, comidas com carne, e sobre a importância do exercício, a luz do sol, o ar fresco, e o auto-controle na dieta. Seus conselhos de saúde, baseados nesta e outras visões posteriores, têm provido aos Adventistas um estilo de vida que dá como resultado que vivam uns sete anos mais do que a média de vida nos Estados Unidos. Ellen White costumava ler muito. Deu-se conta de que a leitura de outros autores lhe ajudava em sua própria redação enquanto apresentava as verdades que se lhe revelavam em visão. Também o Espírito Santo lhe impressionava para que, por vezes, incluísse em seus próprios artigos e livros gemas literárias das obras de outros autores. Não pretendeu ser infalível e nem que seus escritos fossem tratados em igual forma que as Escrituras Sagradas. Ainda assim, creu firmemente que suas visões eram de origem divina e que seus artigos e livros eram produzidos sob a condução do Espírito Santo de Deus. Foi basicamente uma evangelista, e sua preocupação principal na vida era a salvação das almas. Ellen White foi uma pessoa generosa e deu um bom exemplo de cristianismo prático. Por anos guardava retalhos de tecido, pois se via a uma mulher que precisava de um vestido, podia prover assistência. Em Battle Creek assistia a leilões, comprava móveis usados e os guardava; então se a casa de alguém se incendiava ou qualquer outra calamidade afetava uma família, estava preparada para ajudar. Antes que a igreja implementasse um plano de aposentadoria, se ela sabia de algum ministro ancião que estava com problemas financeiros, enviava-lhe um pouco de dinheiro para ajudá-lo a enfrentar suas necessidades mais urgentes. Ellen White morreu no dia 16 de julho de 1915. Por 70 anos ela apresentou fielmente as mensagens que Deus lhe deu para seu povo. Nunca foi elegida para ocupar um cargo específico na igreja, ainda que os líderes da mesma sempre procuravam seu conselho. Frequentou a escola só até os seus 9 anos, mas suas mensagens puseram em marcha as forças que deram a luz a todo o sistema educativo mundial da Igreja Adventista. Desde as creches até as universidades. Ainda que não tinha nenhum treinamento médico, o fruto de seu ministério pode-se ver hoje na rede de hospitais e clínicas adventistas que se encontram ao redor do mundo. E ainda que não foi formalmente ordenada como ministro do evangelho, provocou um impacto espiritual sem precedentes nas vidas de milhões. Desde um extremo da terra até o outro. Os livros de Ellen White continuam até o presente momento ajudando às pessoas a encontrar seu Salvador, a aceitar o perdão de seus pecados, a compartilhar esta bênção com outros, e a viver na esperança da promessa de seu cedo regresso! Site de Pesquisa nos Livros de Ellen White. |